Especialistas afirmam que a manipulação é a estrutura da Educação Infantil. Por isso, garantir variedade nas atividades e materiais pedagógicos é imprescindível. Tarefas repetitivas, como copiar letras e palavras, não favorecem o aprendizado.
A criança pequena precisa de massinha de modelar, papéis para recortar, tintas para pintar, blocos e peças de construção, joguinhos matemáticos e linguísticos, experiências de Ciências e atividades que explorem a psicomotricidade.
A boa creche ou pré-escola é aquela que tem um projeto pedagógico bem consolidado, que faça sentido à criança, e dedica-se a criar espaços de formação para educadores e cuidadores, além de envolver a família no dia a dia escolar dos filhos e de sua aprendizagem.
Também deve garantir amplo espaço interno e externo, com segurança, e muita higiene, especialmente no refeitório, oferecendo refeições balanceadas, pensadas por uma profissional da área.
As brincadeiras são a base do aprendizado na Educação Infantil. Uma parte delas é direcionada, mas, outra boa parte, tem de ser livre, respeitando o ritmo de cada um.
Parte dos pais (e de educadores) acha que quanto mais tarde a criança for para a escola, melhor. Outra defende que quanto mais cedo, mais ela irá se desenvolver e aproveitar os anos futuros, no Ensino Fundamental.
Uma pesquisa realizada nos EUA acompanhou 1.300 crianças, da maternidade aos doze anos, a cada quatro meses. Metade delas ficou em casa, sendo cuidada pela mãe ou babá. Outra metade foi para a creche ou pré-escola. Os dois grupos foram submetidos a testes para avaliar aprendizados. O grupo que frequentava a escola se saiu melhor em todos eles.
É possível também perceber a diferença entre crianças que frequentaram a Educação Infantil quando chegam ao Ensino Fundamental. Para especialistas que estudam o assunto, elas são mais sociáveis e apresentam um vocabulário bem mais rico.
Além dos requisitos já mencionados, as escolas de Educação Infantil devem respeitar os limites de profissionais por alunos indicados pelo Conselho Nacional da Educação:
Zero a dois anos – oito crianças por educador
Três anos – quinze crianças por educador
Quatro a cinco anos – vinte crianças por educador
Fonte: Blog Desenvolvimento Infantil