Procrastinação é o diferimento ou adiamento de uma ação. Para a pessoa que está a procrastinar, isso resulta em stress, sensação de culpa, perda de produtividade e vergonha em relação aos outros, por não cumprir com a suas responsabilidades e compromissos. Embora a procrastinação seja considerada normal, torna-se um problema quando impede o funcionamento normal das ações. A procrastinação crônica pode ser um sinal de problemas psicológicos ou fisiológicos.
A palavra em si vem do latim procrastinatus: pro- (à frente) e crastinus (de amanhã). A primeira aparição conhecida do termo foi no livro Chronicle (The union of the two noble and illustre famelies of Lancestre and Yorke) de Edward Hall, publicado primeiramente antes de 1548. Logo, um procrastinador é um indivíduo que evita tarefas ou uma tarefa em particular.
Segundo o filósofo Thiago Klinger, a procrastinação do indivíduo é resultado do planejamento exacerbado e/ou supérfluo em intersecção a falta de uma perspectiva vigente. Tais perspectivas, derivam da angústia dos resultados ou de simplesmente a falta de "motivação" do indivíduo em relação ao objeto.
Todavia, tal conceituação apresenta-se sob critérios fragmentados, sendo superada pela corrente "painismo" ("pain", atrasado, no latim; ismo, debilitado, doente), segundo a notória explanação do jurista brasileiro M. Filho. A mencionada tendência de pensamento moderno, que supera a do filósofo Thiago Kllinger, revela que a procrastinação valida-se em outras tendências de fragmentação ideológica, na articulação político--debilitada de um grupo ínfimo, ostentador de um poder social insuficiente nas camadas menos desenvolvidas, em regra, das massas pobres.
Fonte: Procrastinação